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Pode-se separar esta subclasse em dois ramos: os que compõem o Estado — o instrumento de controle social da burguesia — e os que atuam no mercado como reprodutores do capitalismo nas suas diferentes esféras (econômica, cultural, ideológica) e que também se beneficiam da riqueza espoliada dos trabalhadores por meio da apropriação da [[mais-valia]]. Vejamos:
Pode-se separar esta subclasse em dois ramos: os que compõem o Estado — o instrumento de controle social da burguesia — e os que atuam no mercado como reprodutores do capitalismo nas suas diferentes esféras (econômica, cultural, ideológica) e que também se beneficiam da riqueza espoliada dos trabalhadores por meio da apropriação da [[mais-valia]]. Vejamos:


* os compõe majoritariamente o Estado burguês em todos os seus pilares: [[aparato repressivo]] (polícias, forças armadas, tribunais), [[aparato burocrático]] (parlemento, instituições governamentais, poder executivo e legislativo) e [[aparato ideológico]] (políticos, religiosos, professores, jornalistas e ideólogos liberais-conservadores que atuam no campo ideológico, tanto dentro como fora do Estado, a serviço da [[classe dominante]]).
* os compõe majoritariamente o Estado burguês em todos os seus pilares: [[aparato repressivo]] (polícias, forças armadas, tribunais), [[aparato burocrático]] (parlamento, instituições governamentais, poder executivo e legislativo) e [[aparato ideológico]] (políticos, religiosos, professores, jornalistas e ideólogos liberais-conservadores que atuam no campo ideológico, tanto dentro como fora do Estado, a serviço da [[classe dominante]]).
* e os que atuam no mercado são geralmente comerciantes, trabalhadores autônomos com alta remuneração (como médicos, engenheiros renomados, professores universitários etc.), pequeno-empresários, granjeiros etc., que, apesar de já terem um poder aquisitivo considerável e muito maior que o da classe trabalhadora, ainda que, em poder de compra, não estão no patamar ostentatório da burguesia e, do ponto de vista da cadeia produtiva, tampouco estão na classe dos detentores dos grandes meios de produção (fábricas, mineradoras, fazendas).
 
* e os que atuam no mercado são geralmente comerciantes, trabalhadores autônomos com alta remuneração (como médicos, engenheiros renomados, professores universitários etc.), pequeno-empresários, granjeiros etc., que, apesar de já terem um poder aquisitivo considerável e muito maior que o da classe trabalhadora, ainda, em poder de compra, não estão no patamar ostentatório da burguesia e, do ponto de vista da cadeia produtiva, tampouco estão na classe dos detentores dos meios de produção (fábricas, mineradoras, fazendas).
 
 
Este também é um estrato da sociedade é bem conhecida por, em sua grande maioria, ter posições bem reacionárias e conservadoras e ser a parcela que mais se radicaliza (para a extrema direita) em tempos de crise e instabilidade sócio-econômica.

Edição atual tal como às 04h55min de 26 de maio de 2022

Classe média é um termo que se refere à classe intermediária do capitalismo e, no marxismo, seria equivalente ao pequeno-burguês. Os integrantes desta subclasse não se encaixam nem como pobres (lumpenproletários), nem como ricos (burgueses) e têm um papel fundamental na sustentação da sociedade capitalista, pois são as pessoas de classe média que compõem quase totalmente o Estado burguês, e são o principal vetor replicador da ideologia burguesa no seio da classe trabalhadora.


Pode-se separar esta subclasse em dois ramos: os que compõem o Estado — o instrumento de controle social da burguesia — e os que atuam no mercado como reprodutores do capitalismo nas suas diferentes esféras (econômica, cultural, ideológica) e que também se beneficiam da riqueza espoliada dos trabalhadores por meio da apropriação da mais-valia. Vejamos:

  • os compõe majoritariamente o Estado burguês em todos os seus pilares: aparato repressivo (polícias, forças armadas, tribunais), aparato burocrático (parlamento, instituições governamentais, poder executivo e legislativo) e aparato ideológico (políticos, religiosos, professores, jornalistas e ideólogos liberais-conservadores que atuam no campo ideológico, tanto dentro como fora do Estado, a serviço da classe dominante).
  • e os que atuam no mercado são geralmente comerciantes, trabalhadores autônomos com alta remuneração (como médicos, engenheiros renomados, professores universitários etc.), pequeno-empresários, granjeiros etc., que, apesar de já terem um poder aquisitivo considerável e muito maior que o da classe trabalhadora, ainda, em poder de compra, não estão no patamar ostentatório da burguesia e, do ponto de vista da cadeia produtiva, tampouco estão na classe dos detentores dos meios de produção (fábricas, mineradoras, fazendas).


Este também é um estrato da sociedade é bem conhecida por, em sua grande maioria, ter posições bem reacionárias e conservadoras e ser a parcela que mais se radicaliza (para a extrema direita) em tempos de crise e instabilidade sócio-econômica.