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|secretário_geral = Edmilson Costa | |||
|fundação = 25 de Março de 1922 | |||
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Depois da queda da Ditadura Empresarial-Militar, um grupo liderado por Roberto Freire, que tinha a maioria da direção partidária no antigo PCB, declarou, em um movimento oportunista, a extinção do partido e a criação, em seu lugar, do Partido Popular Socialista (PPS). | Depois da queda da Ditadura Empresarial-Militar, um grupo liderado por Roberto Freire, que tinha a maioria da direção partidária no antigo PCB, declarou, em um movimento oportunista, a extinção do partido e a criação, em seu lugar, do Partido Popular Socialista (PPS). | ||
O congresso, considerado controverso, acabou sendo reconhecido pelo Tribunal Superior Eleitoral. Antigos membros classificaram a ação do grupo, ligado ao seu então presidente Roberto Freire, como um golpe e decidiram lançar um edital de fundação de um novo partido, que passaria a usar o nome da agora extinta associação: "Partido Comunista Brasileiro", mantendo a sigla PCB.<ref>A criação do PPS([https://web.archive.org/web/20180618230119/http://radiovox.org/2016/05/13/a-criacao-do-pps/ Cópia Arquivada])</ref>. | O congresso, considerado controverso, acabou sendo reconhecido pelo Tribunal Superior Eleitoral. Antigos membros classificaram a ação do grupo, ligado ao seu então presidente Roberto Freire, como um golpe e decidiram lançar um edital de fundação de um novo partido, que passaria a usar o nome da agora extinta associação: "Partido Comunista Brasileiro", mantendo a sigla PCB.<ref>A criação do PPS ([https://web.archive.org/web/20180618230119/http://radiovox.org/2016/05/13/a-criacao-do-pps/ Cópia Arquivada])</ref>. | ||
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Edição atual tal como às 14h48min de 31 de julho de 2023
O Partido Comunista Brasileiro (PCB) é uma organização brasileira estabelecida em 1922, tendo uma íntima relação com a história da luta de classes no Brasil durante o século XX. Foi o primeiro partido comunista da história do movimento operário, seguindo eventualmente uma orientação marxista-leninista.
Passou a maior parte de seus 102 anos de existência na ilegalidade,[a] sofrendo repressão política, principalmente durante os períodos do Estado Novo (1937–1945) e da ditadura empresarial-militar (1964–1985), onde muitos de seus militantes foram presos, torturados, mortos ou exilados.
Nos anos 90, um grupo oportunista liderado por Roberto Freire articula a dissolução do partido em 1992, e funda o Partido Popular Socialista, que rapidamente serviria interesses empresariais. Questionando a legalidade da dissolução, um pequeno grupo liderado por Ivan Pinheiro passa a lutar pela reconstrução do Partido, e assim conquista o direito legal de manter os símbolos do velho partido.
História[editar | editar código-fonte]
Primeiros anos[editar | editar código-fonte]
Até a década de 1920, o movimento trabalhista no Brasil era basicamente liderado por anarquistas. Movimentos destacáveis, esporádicos nos anos iniciais da República, começaram a se tornar mais frequentes a partir do início do século XX, as vezes, chegando a ter alcances estaduais e até nacionais. A principal demanda dos movimentos eram pautados no aumento do salário mínimo, redução da carga horária de trabalho para 8 horas, regulação do trabalho de mulheres e crianças e estipulação do descanso semanal.
A Revolução Russa de 1917 despertou o interesse de anarquistas nas ideias de Karl Marx e Friederich Engels. Assim, em 1918, ex-militantes anarquistas simpáticos ao comunismo fundaram a Liga Comunista de Livramento, e no ano seguinte, o barbeiro libanês Abilio de Nequete fundou a União Maximalista. O termo "maximalista" era costumeiramente usado para se referir aos Bolcheviques naquele período.
Apesar da identificação inicial entre anarquistas e comunistas, discordâncias começaram a se intensificar. No Brasil, enquanto o grupo liderado por Astrojildo Pereira defendia e disseminava o programa da Internacional Comunista, parte do movimento anarcossindicalista lançavam violentos ataques sobre a III Internacional. O jornal A Plebe, por exemplo, que circulou por São Paulo até 1935, denunciava - em 1920 - o "terror bolchevique" na Rússia. E então, com o começo dos tiroteios contra anarquistas na União Soviética, a ruptura entre anarquistas e comunistas foi também consumada no Brasil
Um pequeno grupo liderado por Astrojildo Pereira, em 4 de Novembro de 1921, fundou do Grupo Comunista do Rio de Janeiro, o primeiro de uma série de núcleos comunistas a serem estabelecidos em outros estados.
O objetivo do Grupo Comunista era se tornar o "Partido Comunista do Brasil", depois de preencher as 21 condições necessárias para admissão na Internacional Comunista. Para serem aceitos, os partidos tinham que, fundamentalmente, adotar o nome de "comunistas", dissociar-se todas as posições reformistas e lutar pela derrubada revolucionária do capitalismo e pelo estabelecimento da ditadura do proletariado. [1]
Dissolução do antigo partido e reconstrução do período (1992 - 2001)[editar | editar código-fonte]
Depois da queda da Ditadura Empresarial-Militar, um grupo liderado por Roberto Freire, que tinha a maioria da direção partidária no antigo PCB, declarou, em um movimento oportunista, a extinção do partido e a criação, em seu lugar, do Partido Popular Socialista (PPS).
O congresso, considerado controverso, acabou sendo reconhecido pelo Tribunal Superior Eleitoral. Antigos membros classificaram a ação do grupo, ligado ao seu então presidente Roberto Freire, como um golpe e decidiram lançar um edital de fundação de um novo partido, que passaria a usar o nome da agora extinta associação: "Partido Comunista Brasileiro", mantendo a sigla PCB.[2].
O PCB hoje (2001 -)[editar | editar código-fonte]
Com a crescente disseminação da retórica reacionária no Brasil, todo o espectro da esquerda encara um novo desafio. Nos anos mais recentes, quando ficou claro que a direita ganharia facilmente a disputa política eleitoral, o PCB realizou seu 15º Congresso em São Paulo[3], no qual foi discutido a necessidade de construir uma frente anticapitalista e anti-imperialista, além de fazer um balanço e elaborar perspectivas do processo de reconstrução revolucionária do PCB. Essas perspectivas de alianças foram exemplificadas quando, em 2018, o PCB entrou em coligação com o PSOL (que já é por si mesmo uma união de menores tendências da esquerda) para as eleições de 2018 no Brasil.[4]
O PCB recentemente reforçou sua propaganda, investindo no seu atual jornal político, O Poder Popular, desde 2018. O PCB nunca teve como escopo um grande sucesso na corrida eleitoral, e ainda corre perigo de perder seu único vereador nas eleições municipais de 2020. Com o passar dos anos, seu foco se direcionava ao trabalho social e militante sob as comunidades desfavorecidas no país.[5]
Congressos[editar | editar código-fonte]
I Congresso — 1922[editar | editar código-fonte]
II Congresso — 1925[editar | editar código-fonte]
III Congresso — 1929[editar | editar código-fonte]
IV Congresso — 1954[editar | editar código-fonte]
V Congresso — 1960[editar | editar código-fonte]
VI Congresso — 1967[editar | editar código-fonte]
VII Congresso — 1982[editar | editar código-fonte]
VIII Congresso — 1987[editar | editar código-fonte]
IX Congresso — 1991[editar | editar código-fonte]
X Congresso — 1993[editar | editar código-fonte]
XI Congresso — 1996[editar | editar código-fonte]
XII Congresso — 2000[editar | editar código-fonte]
XIII Congresso — 2005[editar | editar código-fonte]
XIV Congresso — 2009[editar | editar código-fonte]
XV Congresso — 2014[editar | editar código-fonte]
XVI Congresso — 2021[editar | editar código-fonte]
Referências[editar | editar código-fonte]
- ↑ http://www.fgv.br/cpdoc/acervo/dicionarios/verbete-tematico/partido-comunista-brasileiro-pcb
- ↑ A criação do PPS (Cópia Arquivada)
- ↑ Resoluções do 15º Congresso Nacional do PCB.
- ↑ ANDRIOLA, Carolina. PSOL formaliza aliança com PCB. Jornal do Comércio, Rio Grande do Sul. 16 de Julho de 2018 (Link Externo)
- ↑ [15º Congresso Nacional] Revolutionary Reconstruction (Ponto 87)
Notas[editar | editar código-fonte]
- ↑ 51 anos (1922–1927, 1927–1945, 1947–1985)