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Biblioteca:O 18 de brumário de Louis Bonaparte: mudanças entre as edições

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| fonte = [https://www.marxists.org/portugues/marx/1852/brumario/index.htm Marxists Internet Archive]
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== Prefácios ==
=== Prefácio da edição de 1869 ===
O meu amigo Joseph Weydemeyer,<ref group="p">Comandante militar do distrito de Saint Louis durante a guerra  civil na América do Norte.</ref> morto prematuramente. propunha-se editar em Nova Iorque. a partir de 1 de Janeiro de 1852, um semanário político. Convidou-me a mandar-lhe para esse semanário a história do coup d'état. Escrevi-lhe, pois, um artigo por semana, até meados de Fevereiro, sob o título de O 18 de Brumário de Louis Bonaparte. Entretanto, o plano primitivo de Weydemeyer fracassou. Em contrapartida, começou a publicar na Primavera de 1852 uma revista mensal Die Revolution, cujo primeiro caderno era composto pelo meu 18 de Brumário. Algumas centenas de exemplares deste caderno partiram a caminho da Alemanha, mas sem chegar a entrar no comércio de livros propriamente dito. Um livreiro alemão que tem a pretensão de ser tremendamente radical, a quem propus que se encarregasse da venda rejeitou com verdadeira indignação moral tão “inoportuna pretensão”.
Como se vê por estes dados, a presente obra nasceu sob o impulso imediato dos acontecimentos, e o seu material histórico não ultrapassa o mês de Fevereiro (de 1852). A actual reedição deve-se, em parte, à procura da obra no mercado livreiro, e, em parte, a instâncias dos meus amigos da Alemanha.<ref group="p">O trabalho de Marx O 18 de Brumário de Louis Bonaparte, escrito na base de uma análise concreta dos acontecimentos revolucionários em França em 1848-1851, é uma das obras mais importantes do marxismo. Neste trabalho foram desenvolvidas todas as teses fundamentais do materialismo histórico: a teoria da luta de classes e da revolução proletária, a doutrina do Estado e da ditadura do proletariado. Tem uma importância extraordinariamente grande a conclusão de Marx sobre a questão da atitude do proletariado em relação ao Estado burguês."Todas as revoluções aperfeiçoavam esta máquina - indica Marx -, em vez de a destruir." (Ver o presente volume, p. 125.)
No trabalho O 18 de Brumário de Louis Bonaparte foi desenvolvida a questão do campesinato como aliado da classe operária na revolução iminente, explicado o papel dos partidos políticos na vida social e formulada uma caracterização profunda da essência do bonapartismo.</ref>
Entre as obras que tratavam na mesma época do mesmo tema, apenas duas são dignas de menção: Napoléon le petit, de Victor Hugo, e Coup d’état, de Proudhoun.
Victor Hugo limita-se a amargas e engenhosas invectivas contra o editor responsável do golpe de Estado. Quanto ao próprio acontecimento, parece, na sua obra, um raio que caísse de um céu sereno. Não vê nele mais do que um acto de força de um só indivíduo. Não se apercebe que aquilo que faz é engrandecer este indivíduo em vez de o diminuir, ao atribuir-lhe um poder pessoal de iniciativa sem paralelo na história universal. Pela sua parte, Proudhon tenta apresentar o golpe de estado como resultado de um desenvolvimento historico anterior. Mas, nas suas mãos, a construção histórica do golpe de Estado transforma-se numa apologia histórica do herói do golpe de Estado. Cai com isso no erro dos nossos pretensos historiadores objectivos. Eu, pelo contrário, demonstro como a luta de clásses criou em França as circunstâncias e as condições que permitiram a um personagem medíocre e grotesco representar o papel de herói.
Uma reelaboração da presente obra tê-la-ia privado do seu colorido particular. Por isso, limitei-me simplesmente a corrigir as gralhas e a riscar as alusões que hoje já não seriam entendidas.
A frase final da minha obra: "Mas quando o manto imperial cair finalmente sobre os ombros de Louis Bonaparte, a estátua de bronze de Napoleão tombará do alto da Coluna de Vendôme,<ref group="p">A Coluna de Vendôme foi construída em 1806-1810 em Paris em memória das vitórias da França napoleónica; foi fundida com o bronze dos canhões inimigos e é encimada por uma estátua de Napoleão. Em 16 de Maio de 1871 a coluna de Vendôme foi derrubada por decisão da Comuna de Paris; em 1875 foi reconstruida pela reacção.</ref> já se realizou.
O coronel Charras desencadeou a ofensiva contra o culto napoleónico na sua obra sobre a campanha de 1815. A partir de então, e sobretudo nestes últimos anos, a literatura francesa, com as armas da investigação histórica, da crítica, da sátira e do humor, deu o golpe de misericórdia na lenda de Napoleão. Fora de França, apreciou-se pouco e compreendeu-se ainda menos esta violenta ruptura com a fé tradicional do povo, esta formidável revolução espiritual.
Finalmente, confio em que a minha obra contribuirá para eliminar esse lugar-comum do chamado cesarismo, tão corrente, sobretudo actualmente, na Alemanha. Nesta superficial analogia histórica esquece-se o principal, nomeadamente que na antiga Roma, a luta de classes apenas se processava entre uma minoria privilegiada, entre os ricos livres e os pobres livres, enquanto a grande massa produtiva da população, os escravos, formavam um pedestal puramente passivo para aqueles lutadores. Esquece-se a importante sentença de Sismondi: o proletariado romano vivia à custa da sociedade, enquanto a moderna sociedade vive à custa do proletariado. A diferença das condições materiais, económicas, da luta de classes antiga e moderna é tão completa que as suas criaturas políticas respectivas não podem ter mais semelhança umas com as outras que o arcebispo de Cantuária com o pontífice Samuel.
{{Assinatura-parágrafo|Karl Marx|Londres, 23 de junho de 1869.}}
=== Prefácio de 1885 ===
O facto de se ter  tornado necessária uma nova edição de O 18 de Brumário, trinta e três  anos depois da primeira publicação, demonstra que este pequeno escrito  nada perdeu do seu valor.
E foi, na realidade,  um trabalho genial. Imediatamente depois do acontecimenio que  surpreeendeu todo o mundo político como um raio caído de um céu sereno,  condenado por uns com gritos de indignação moral e aceite por outros  como tábua de salvação contra a revolução e como castigo pelos seus  extravios, mas contemplado por todos com assombro e por ninguém  entendido, imediatamente depois deste acontecimento Marx surgiu com uma  exposição breve, epigramática, em que se explicava na sua conexão  interna toda a marcha da história francesa desde as jornadas de  Fevereiro, se reduzia o milagre de 2 de Dezembro<ref group="p">2 de Dezembro de 1851: dia do golpe de Estado contra-revolucionário em França realizado por Luís Bonaparte e os seus partidários.</ref> a um resultado  natural e necessário desta conexão, e não era necessário tratar o herói  do golpe de Estado a não ser com o desprezo que tinha plenamente  merecido. E o quadro foi traçado com tanta mestria que cada nova  revelação tornada pública desde então nada mais fez que fornecer novas  provas de quão fielmente ele reflecte a realidade. Esta eminente  compreensão da história viva do dia-a-dia, esta penetração clara nos  acontecimentos, no próprio momento em que se produzem, é, de facto, sem  exemplo.
Mas para isso era  necessário possuir também o conhecimento tão exacto que Marx possuía da  história francesa. A França é o país em que as lutas históricas de  classes sempre foram levadas mais do que em nenhum outro lugar ao seu  termo decisivo e onde, portanto, as formas políticas mutáveis dentro das  quais se movem estas lutas de classes e nas quais se assumem os seus  resultados, adquirem os contornos mais acusados. Centro do feudalismo na  Idade Média e país modelo da monarquia unitária de ordens sociais desde o Renascimento<ref group="p">Renascimento: período do desenvolvimento cultural e ideológico de vários países da Europa ocidental e central, determinado pelo nascimento das relações capitalistas e que abarcou a segunda metade do século XV e o século XVI. O período do Renascimento é habitualmente relacionado com o pujante florescimento da arte e da ciência, com o despertar do interesse pela cultura do Mundo Antigo (donde provém a própria denominação do período).</ref> a França demoliu o feudalismo na  grande revolução e fundou a dominação pura da burguesia sob uma forma  clássica como nenhum outro país da Europa. Também a luta do proletariado  cada vez mais vigoroso contra a burguesia dominante reveste aqui uma  forma aguda, desconhecida noutras partes. Esta foi a razão por que Marx  não só estudava com especial predilecção a história passada francesa,  mas também seguia em todos os seus pormenores a história em curso,  reunindo os materiais para os empregar posteriormente, e portanto nunca  se via surpreendido pelos acontecimentos.
Mas a isto veio  acrescentar-se outra circunstância. Foi precisamente Marx quem primeiro  descobriu a grande lei do movimento da história, a lei segundo a qual  todas as lutas históricas, quer se desenvolvam no terreno político, no  religioso, no filosófico ou noutro terreno ideológico qualquer, não são,  na realidade, mais do que a expressão mais ou menos clara de lutas de  classes sociais, e que a existência destas classes, e portanto também as  colisões entre elas, são condicionadas, por sua vez, pelo grau de  desenvolvimento da sua situação económica, pelo carácter e pelo modo da  sua produção e da sua troca, condicionada por estes. Foi também esta  lei, que tem para a história o mesmo significado que a lei da  transformação da energia para a Ciência da Natureza, que lhe deu aqui a  chave para a compreensão da história da Segunda República francesa.<ref group="p">A Segunda República existiu em França entre 1848 e 1852.</ref>  Esta história serviu-lhe para pôr à prova a sua lei, e mesmo trinta e  três anos depois, temos ainda que dizer que esta prova foi  brilhantemente passada.
=== Notas ===
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Edição das 00h12min de 5 de janeiro de 2021

O 18 de brumário de Louis Bonaparte
Escrito emEntre dezembro de 1851 e março de 1852
Publicado 1ª vez1852
TipoLivro
FonteMarxists Internet Archive

Prefácios

Prefácio da edição de 1869

O meu amigo Joseph Weydemeyer,[p 1] morto prematuramente. propunha-se editar em Nova Iorque. a partir de 1 de Janeiro de 1852, um semanário político. Convidou-me a mandar-lhe para esse semanário a história do coup d'état. Escrevi-lhe, pois, um artigo por semana, até meados de Fevereiro, sob o título de O 18 de Brumário de Louis Bonaparte. Entretanto, o plano primitivo de Weydemeyer fracassou. Em contrapartida, começou a publicar na Primavera de 1852 uma revista mensal Die Revolution, cujo primeiro caderno era composto pelo meu 18 de Brumário. Algumas centenas de exemplares deste caderno partiram a caminho da Alemanha, mas sem chegar a entrar no comércio de livros propriamente dito. Um livreiro alemão que tem a pretensão de ser tremendamente radical, a quem propus que se encarregasse da venda rejeitou com verdadeira indignação moral tão “inoportuna pretensão”.

Como se vê por estes dados, a presente obra nasceu sob o impulso imediato dos acontecimentos, e o seu material histórico não ultrapassa o mês de Fevereiro (de 1852). A actual reedição deve-se, em parte, à procura da obra no mercado livreiro, e, em parte, a instâncias dos meus amigos da Alemanha.[p 2]

Entre as obras que tratavam na mesma época do mesmo tema, apenas duas são dignas de menção: Napoléon le petit, de Victor Hugo, e Coup d’état, de Proudhoun.

Victor Hugo limita-se a amargas e engenhosas invectivas contra o editor responsável do golpe de Estado. Quanto ao próprio acontecimento, parece, na sua obra, um raio que caísse de um céu sereno. Não vê nele mais do que um acto de força de um só indivíduo. Não se apercebe que aquilo que faz é engrandecer este indivíduo em vez de o diminuir, ao atribuir-lhe um poder pessoal de iniciativa sem paralelo na história universal. Pela sua parte, Proudhon tenta apresentar o golpe de estado como resultado de um desenvolvimento historico anterior. Mas, nas suas mãos, a construção histórica do golpe de Estado transforma-se numa apologia histórica do herói do golpe de Estado. Cai com isso no erro dos nossos pretensos historiadores objectivos. Eu, pelo contrário, demonstro como a luta de clásses criou em França as circunstâncias e as condições que permitiram a um personagem medíocre e grotesco representar o papel de herói.

Uma reelaboração da presente obra tê-la-ia privado do seu colorido particular. Por isso, limitei-me simplesmente a corrigir as gralhas e a riscar as alusões que hoje já não seriam entendidas.

A frase final da minha obra: "Mas quando o manto imperial cair finalmente sobre os ombros de Louis Bonaparte, a estátua de bronze de Napoleão tombará do alto da Coluna de Vendôme,[p 3] já se realizou.

O coronel Charras desencadeou a ofensiva contra o culto napoleónico na sua obra sobre a campanha de 1815. A partir de então, e sobretudo nestes últimos anos, a literatura francesa, com as armas da investigação histórica, da crítica, da sátira e do humor, deu o golpe de misericórdia na lenda de Napoleão. Fora de França, apreciou-se pouco e compreendeu-se ainda menos esta violenta ruptura com a fé tradicional do povo, esta formidável revolução espiritual.

Finalmente, confio em que a minha obra contribuirá para eliminar esse lugar-comum do chamado cesarismo, tão corrente, sobretudo actualmente, na Alemanha. Nesta superficial analogia histórica esquece-se o principal, nomeadamente que na antiga Roma, a luta de classes apenas se processava entre uma minoria privilegiada, entre os ricos livres e os pobres livres, enquanto a grande massa produtiva da população, os escravos, formavam um pedestal puramente passivo para aqueles lutadores. Esquece-se a importante sentença de Sismondi: o proletariado romano vivia à custa da sociedade, enquanto a moderna sociedade vive à custa do proletariado. A diferença das condições materiais, económicas, da luta de classes antiga e moderna é tão completa que as suas criaturas políticas respectivas não podem ter mais semelhança umas com as outras que o arcebispo de Cantuária com o pontífice Samuel.

Karl Marx
Londres, 23 de junho de 1869.

Prefácio de 1885

O facto de se ter tornado necessária uma nova edição de O 18 de Brumário, trinta e três anos depois da primeira publicação, demonstra que este pequeno escrito nada perdeu do seu valor.

E foi, na realidade, um trabalho genial. Imediatamente depois do acontecimenio que surpreeendeu todo o mundo político como um raio caído de um céu sereno, condenado por uns com gritos de indignação moral e aceite por outros como tábua de salvação contra a revolução e como castigo pelos seus extravios, mas contemplado por todos com assombro e por ninguém entendido, imediatamente depois deste acontecimento Marx surgiu com uma exposição breve, epigramática, em que se explicava na sua conexão interna toda a marcha da história francesa desde as jornadas de Fevereiro, se reduzia o milagre de 2 de Dezembro[p 4] a um resultado natural e necessário desta conexão, e não era necessário tratar o herói do golpe de Estado a não ser com o desprezo que tinha plenamente merecido. E o quadro foi traçado com tanta mestria que cada nova revelação tornada pública desde então nada mais fez que fornecer novas provas de quão fielmente ele reflecte a realidade. Esta eminente compreensão da história viva do dia-a-dia, esta penetração clara nos acontecimentos, no próprio momento em que se produzem, é, de facto, sem exemplo.

Mas para isso era necessário possuir também o conhecimento tão exacto que Marx possuía da história francesa. A França é o país em que as lutas históricas de classes sempre foram levadas mais do que em nenhum outro lugar ao seu termo decisivo e onde, portanto, as formas políticas mutáveis dentro das quais se movem estas lutas de classes e nas quais se assumem os seus resultados, adquirem os contornos mais acusados. Centro do feudalismo na Idade Média e país modelo da monarquia unitária de ordens sociais desde o Renascimento[p 5] a França demoliu o feudalismo na grande revolução e fundou a dominação pura da burguesia sob uma forma clássica como nenhum outro país da Europa. Também a luta do proletariado cada vez mais vigoroso contra a burguesia dominante reveste aqui uma forma aguda, desconhecida noutras partes. Esta foi a razão por que Marx não só estudava com especial predilecção a história passada francesa, mas também seguia em todos os seus pormenores a história em curso, reunindo os materiais para os empregar posteriormente, e portanto nunca se via surpreendido pelos acontecimentos.

Mas a isto veio acrescentar-se outra circunstância. Foi precisamente Marx quem primeiro descobriu a grande lei do movimento da história, a lei segundo a qual todas as lutas históricas, quer se desenvolvam no terreno político, no religioso, no filosófico ou noutro terreno ideológico qualquer, não são, na realidade, mais do que a expressão mais ou menos clara de lutas de classes sociais, e que a existência destas classes, e portanto também as colisões entre elas, são condicionadas, por sua vez, pelo grau de desenvolvimento da sua situação económica, pelo carácter e pelo modo da sua produção e da sua troca, condicionada por estes. Foi também esta lei, que tem para a história o mesmo significado que a lei da transformação da energia para a Ciência da Natureza, que lhe deu aqui a chave para a compreensão da história da Segunda República francesa.[p 6] Esta história serviu-lhe para pôr à prova a sua lei, e mesmo trinta e três anos depois, temos ainda que dizer que esta prova foi brilhantemente passada.

Notas

  1. Comandante militar do distrito de Saint Louis durante a guerra civil na América do Norte.
  2. O trabalho de Marx O 18 de Brumário de Louis Bonaparte, escrito na base de uma análise concreta dos acontecimentos revolucionários em França em 1848-1851, é uma das obras mais importantes do marxismo. Neste trabalho foram desenvolvidas todas as teses fundamentais do materialismo histórico: a teoria da luta de classes e da revolução proletária, a doutrina do Estado e da ditadura do proletariado. Tem uma importância extraordinariamente grande a conclusão de Marx sobre a questão da atitude do proletariado em relação ao Estado burguês."Todas as revoluções aperfeiçoavam esta máquina - indica Marx -, em vez de a destruir." (Ver o presente volume, p. 125.) No trabalho O 18 de Brumário de Louis Bonaparte foi desenvolvida a questão do campesinato como aliado da classe operária na revolução iminente, explicado o papel dos partidos políticos na vida social e formulada uma caracterização profunda da essência do bonapartismo.
  3. A Coluna de Vendôme foi construída em 1806-1810 em Paris em memória das vitórias da França napoleónica; foi fundida com o bronze dos canhões inimigos e é encimada por uma estátua de Napoleão. Em 16 de Maio de 1871 a coluna de Vendôme foi derrubada por decisão da Comuna de Paris; em 1875 foi reconstruida pela reacção.
  4. 2 de Dezembro de 1851: dia do golpe de Estado contra-revolucionário em França realizado por Luís Bonaparte e os seus partidários.
  5. Renascimento: período do desenvolvimento cultural e ideológico de vários países da Europa ocidental e central, determinado pelo nascimento das relações capitalistas e que abarcou a segunda metade do século XV e o século XVI. O período do Renascimento é habitualmente relacionado com o pujante florescimento da arte e da ciência, com o despertar do interesse pela cultura do Mundo Antigo (donde provém a própria denominação do período).
  6. A Segunda República existiu em França entre 1848 e 1852.