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O '''fascismo''' é um movimento [[reacionário]] liderado pelo capital financeiro e forma de [[Ditadura da burguesia|ditadura burguesa]] tende a emergir durante períodos de crise econômica nos países | O '''fascismo''' é um movimento [[reacionário]] liderado pelo capital financeiro e monopolista e é uma forma de [[Ditadura da burguesia|ditadura burguesa]] que tende a emergir durante períodos de crise econômica nos países capitalistas. O fascismo é em essência uma ação violenta e de urgência da classe dominante (burguesia) que visa desorganizar a classe trabalhadora, atacando violentamente as suas organizações (partidos, sindicatos, coletivos, imprensa etc.) para desarticulá-la, de modo que o proletariado perca a sua organização e coesão e, consequentemente, perca a sua força como classe e perca a capacidade de resistir às políticas exploratórias da burguesia ou de fazer um levante contra ela. O seu principal aspecto político é o [[anticomunismo]] e tendências [[Chauvinismo|chauvinistas]] (como o [[Nacionalismo|ultranacionalismo]], [[racismo]] e [[sexismo]]), porém as características secundarias do fascismo (racismo explícito, antissemitismo, homofobia, machismo, xenofobia etc.) podem variar de foco, intensidade ou algumas delas podem estar presentes ou não, dependendo do país e da época, pois o fascismo se adapta às particularidades regionais, situacionais e culturais de cada sociedade, mas sempre mantendo a sua essência: o ataque e a desarticulação à organização da classe trabalhadora por meios violentos, a serviço da burguesia e do capitalismo. Os [[Ideólogo|ideólogos]] fascistas geralmente promovem [[Teoria da conspiração|teorias conspiratórias]], mitos irracionais e distorções manipuladoras da realidade, fazendo a demagogia que é for conveniente no momento, para obter apoio popular. | ||
Ao longo da história, os fascistas promoveram políticas que intensificaram a [[exploração]] da [[classe trabalhadora]] do que o [[capitalismo]] foi capaz de fazer, permitindo que os monopólios tomassem conta de todos os aspectos da sociedade. Tanto que a revista The Economist introduziu o termo privatização em 1936, invisível no discurso político da época, para descrever as políticas econômicas da Alemanha nazista. Os exemplos históricos mais conhecidos do fascismo são | |||
Ao longo da história, os fascistas promoveram políticas que intensificaram a [[exploração]] da [[classe trabalhadora]] do que o [[capitalismo]] foi capaz de fazer, permitindo que os monopólios tomassem conta de todos os aspectos da sociedade. Tanto que a revista The Economist introduziu o termo privatização em 1936, invisível no discurso político da época, para descrever as políticas econômicas da Alemanha nazista. Os exemplos históricos mais conhecidos do fascismo são na Alemanha nazista e na Itália fascista, mas houve vários exemplos históricos de fascismo, tais como no Japão, na Espanha franquista e em Portugal salazarista. | |||
Há uma diferença entre ''movimento fascista'' e ''fenômeno fascista''; o movimento fascista foi um movimento [[Conservadorismo|ultraconservador]] de [[extrema direita]] liderado por Mussolini na Itália dos anos 20, enquanto que fenômeno fascista se refere ao fenômeno político, um movimento de massas orquestrado pela classe dominante de ataque às organizações da classe trabalhadora. |
Edição das 01h14min de 29 de julho de 2022
O fascismo é um movimento reacionário liderado pelo capital financeiro e monopolista e é uma forma de ditadura burguesa que tende a emergir durante períodos de crise econômica nos países capitalistas. O fascismo é em essência uma ação violenta e de urgência da classe dominante (burguesia) que visa desorganizar a classe trabalhadora, atacando violentamente as suas organizações (partidos, sindicatos, coletivos, imprensa etc.) para desarticulá-la, de modo que o proletariado perca a sua organização e coesão e, consequentemente, perca a sua força como classe e perca a capacidade de resistir às políticas exploratórias da burguesia ou de fazer um levante contra ela. O seu principal aspecto político é o anticomunismo e tendências chauvinistas (como o ultranacionalismo, racismo e sexismo), porém as características secundarias do fascismo (racismo explícito, antissemitismo, homofobia, machismo, xenofobia etc.) podem variar de foco, intensidade ou algumas delas podem estar presentes ou não, dependendo do país e da época, pois o fascismo se adapta às particularidades regionais, situacionais e culturais de cada sociedade, mas sempre mantendo a sua essência: o ataque e a desarticulação à organização da classe trabalhadora por meios violentos, a serviço da burguesia e do capitalismo. Os ideólogos fascistas geralmente promovem teorias conspiratórias, mitos irracionais e distorções manipuladoras da realidade, fazendo a demagogia que é for conveniente no momento, para obter apoio popular.
Ao longo da história, os fascistas promoveram políticas que intensificaram a exploração da classe trabalhadora do que o capitalismo foi capaz de fazer, permitindo que os monopólios tomassem conta de todos os aspectos da sociedade. Tanto que a revista The Economist introduziu o termo privatização em 1936, invisível no discurso político da época, para descrever as políticas econômicas da Alemanha nazista. Os exemplos históricos mais conhecidos do fascismo são na Alemanha nazista e na Itália fascista, mas houve vários exemplos históricos de fascismo, tais como no Japão, na Espanha franquista e em Portugal salazarista.
Há uma diferença entre movimento fascista e fenômeno fascista; o movimento fascista foi um movimento ultraconservador de extrema direita liderado por Mussolini na Itália dos anos 20, enquanto que fenômeno fascista se refere ao fenômeno político, um movimento de massas orquestrado pela classe dominante de ataque às organizações da classe trabalhadora.