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Manoel Fiel Filho (7 de janeiro de 1927 — 17 de janeiro de 1976) foi um operário metalúrgico assassinado durante a ditadura militar por agentes do DOI-CODI em São Paulo. Manoel era membro do Partido Comunista Brasileiro. Seu assassinato contribuiu para a demissão do general do II Exército Ednardo D’Ávila Mello e iniciou investigações do regime militar sobre casos de tortura e assassinato no DOI-CODI.
Biografia
Manoel nasceu em Quebrangulo, Alagoas, de onde saiu aos 18 anos para São Paulo, buscando melhor qualidade de vida. Começou trabalhando como padeiro e cobrador de ônibus na megalópole, até tornar-se operário metalúrgico, exercendo a função de prensista na fábrica Metal Arte aos 19 anos.
Quando foi assassinado em 17 de janeiro de 1976, tinha 49 anos, era operário metalúrgico e membro do PCB. Ganhava pouco mais do que 3.000 cruzeiros por mês, morava num sobrado na Vila Guarani, era casado com Tereza e tinha duas filhas adolescentes, Maria Aparecida e Márcia.