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O anticomunismo é uma ideologia burguesa e conservadora de ação contrarrevolucionária que tem por fim criar na sociedade uma aversão à causa socialista e ideias marxistas e, frequentemente, contra os movimentos sociais da classe trabalhadora em geral, para que a sociedade não só tenha uma má impressão e uma negação do movimento socialista, mas também que ela tenha medo e ódio dele e, por causa disso, combata ativamente as ideias e organizações socialistas, por achar que está combatendo uma coisa maliciosa, tal como a propaganda anticomunista tenta sempre apresentar o socialismo. A propaganda anticomunista costuma partir de ideias caluniosas, que vão desde distorções de fatos reais até imputações absurdas, para introduzir no imaginário comum (geralmente de forma conspiratória e até supersticiosa) que o socialismo é uma espécie de ação maligna que deseja apenas trazer o caos e destruir tudo o que uma sociedade tem como sagrado (crenças religiosas, hábitos tradicionais e culturais, tabus, dogmas etc.) para apelar ao senso comum.
Nos países ocidentais onde impera o cristianismo e a ideologia neoliberal, o anticomunismo costuma apontar o cristianismo como alvo da suposta ação maligna dos comunistas, apontando-os como um tipo de anticristos da nossa época, que existem com a única finalidade de atacar hábitos, costumes e crenças assim como os cristãos, tirando todo o contexto socioeconômico e de classe, para dar a entender que os comunistas querem só fazer o mal e não fazer justiça social.