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O '''Partido da Causa Operária''', mais conhecido pelas siglas '''PCO''', é um partido político brasileiro de extrema-esquerda. As suas cores são o vermelho e o amarelo e o seu número eleitoral é o 29. Foi fundado em 1995 por dissidentes da Causa Operária (CO) filiados ao [[Partido dos Trabalhadores]] (PT), e o seu presidente é desde então o jornalista, militante e estudioso marxista e analista político [[Rui Costa Pimenta]]. No movimento sindical, milita na [[Central Única dos Trabalhadores]] (CUT). Na sua bandeira constam três heráldicas socialistas: a foice, o martelo, que representam a classe trabalhadora (o trabalho agrícola e o trabalho industrial, respectivamente), e a engrenagem. O partido possui um jornal diário digital (Diário Causa Operária), um jornal impresso semanal (Jornal Causa Operária) e um canal no YouTube (Causa Operária TV). Em fevereiro de 2022, o partido possuía 4.145 filiados.
O '''Partido da Causa Operária''', mais conhecido pelas siglas '''PCO''', é um partido político brasileiro de esquerda, da corrente marxista e revolucionária. As suas cores são o vermelho e o amarelo e o seu número eleitoral é o 29. Foi fundado em 1995 por dissidentes da Causa Operária (CO) filiados ao [[Partido dos Trabalhadores]] (PT), e o seu presidente é desde então o jornalista, militante e estudioso marxista e analista político [[Rui Costa Pimenta]]. No movimento sindical, milita na [[Central Única dos Trabalhadores]] (CUT). Na sua bandeira constam três heráldicas socialistas: a foice, o martelo, que representam a classe trabalhadora (o trabalho agrícola e o trabalho industrial, respectivamente), e a engrenagem. O partido possui um jornal diário digital (Diário Causa Operária), um jornal impresso semanal (Jornal Causa Operária) e um canal no YouTube (Causa Operária TV). Em fevereiro de 2022, o partido possuía 4.145 filiados.




O partido classifica-se [[Socialismo|socialista]], [[revolucionário]], [[Marxismo|marxista]] e [[Trotskyismo|trotskista]]. É bem conhecido por um crítico ferrenho à esquerda ''[[main stream]]'' [[Pequena burguesia|pequeno-burguesa]] [[Identitarismo|identitária]] ([[feminismo]], movimento [[LGBTs]], [[movimento negro]] etc.), frequentemente criticando ou até por se opor a algumas pautas ou a prioridades que estas pautas têm (por exemplo: colocarem interesses individuais e superficiais de alguns grupos específicos de classe média acima do interesse da classe trabalhadora e da luta contra o capitalismo). É conhecido também por ser um dos únicos partidos que defende publicamente a violência como método de combate à extrema-direita e aos fascistas nas ruas e nos protestos, além de ser pró-armamentista e defender o que eles chamam de total liberdade de expressão, claramente influencias das ideias do militante, revolucionário e teórico marxista [[Leon Trotsky|Leon Trótski]], o qual defendia a formação de milícias operárias armadas para enfrentar grupos reacionários, quando estes começassem a atacar as organizações trabalhadoras, (ele fala disso no livro [https://socialist-alliance.org/sites/default/files/fascism_what_it_is_how_to_fight_it.pdf "Fascismo: o que é e como combatê-lo"]) e que não deveria haver qualquer repressão do [[Estado burguês]] por "crimes" de opinião e orientação política, pois, segundo ele, isso, mais cedo ou mais tarde, sempre acaba sendo um instrumento legal usado pela burguesia contra os trabalhadores.
O partido classifica-se [[Socialismo|socialista]], [[revolucionário]], [[Marxismo|marxista]] e [[Trotskyismo|trotskista]]. É bem conhecido por um crítico ferrenho à esquerda ''[[main stream]]'' [[Pequena burguesia|pequeno-burguesa]] [[Identitarismo|identitária]] ([[feminismo]], movimento [[LGBTs]], [[movimento negro]] etc.), frequentemente criticando ou até por se opor a algumas pautas ou a prioridades que estas pautas têm (por exemplo: colocarem interesses individuais e superficiais de alguns grupos específicos de classe média acima do interesse da classe trabalhadora e da luta contra o capitalismo). É conhecido também por ser um dos únicos partidos que defende publicamente a violência como método de combate à extrema-direita e aos fascistas nas ruas e nos protestos, além de ser pró-armamentista e defender o que eles chamam de total liberdade de expressão, claramente influencias das ideias do militante, revolucionário e teórico marxista [[Leon Trotsky|Leon Trótski]], o qual defendia a formação de milícias operárias armadas para enfrentar grupos reacionários, quando estes começassem a atacar as organizações trabalhadoras, (ele fala disso no livro [https://socialist-alliance.org/sites/default/files/fascism_what_it_is_how_to_fight_it.pdf "Fascismo: o que é e como combatê-lo"]) e que não deveria haver qualquer repressão do [[Estado burguês]] por "crimes" de opinião e orientação política, pois, segundo ele, isso, mais cedo ou mais tarde, sempre acaba sendo um instrumento legal usado pela burguesia contra os trabalhadores.

Edição das 03h17min de 14 de abril de 2022

O Partido da Causa Operária, mais conhecido pelas siglas PCO, é um partido político brasileiro de esquerda, da corrente marxista e revolucionária. As suas cores são o vermelho e o amarelo e o seu número eleitoral é o 29. Foi fundado em 1995 por dissidentes da Causa Operária (CO) filiados ao Partido dos Trabalhadores (PT), e o seu presidente é desde então o jornalista, militante e estudioso marxista e analista político Rui Costa Pimenta. No movimento sindical, milita na Central Única dos Trabalhadores (CUT). Na sua bandeira constam três heráldicas socialistas: a foice, o martelo, que representam a classe trabalhadora (o trabalho agrícola e o trabalho industrial, respectivamente), e a engrenagem. O partido possui um jornal diário digital (Diário Causa Operária), um jornal impresso semanal (Jornal Causa Operária) e um canal no YouTube (Causa Operária TV). Em fevereiro de 2022, o partido possuía 4.145 filiados.


O partido classifica-se socialista, revolucionário, marxista e trotskista. É bem conhecido por um crítico ferrenho à esquerda main stream pequeno-burguesa identitária (feminismo, movimento LGBTs, movimento negro etc.), frequentemente criticando ou até por se opor a algumas pautas ou a prioridades que estas pautas têm (por exemplo: colocarem interesses individuais e superficiais de alguns grupos específicos de classe média acima do interesse da classe trabalhadora e da luta contra o capitalismo). É conhecido também por ser um dos únicos partidos que defende publicamente a violência como método de combate à extrema-direita e aos fascistas nas ruas e nos protestos, além de ser pró-armamentista e defender o que eles chamam de total liberdade de expressão, claramente influencias das ideias do militante, revolucionário e teórico marxista Leon Trótski, o qual defendia a formação de milícias operárias armadas para enfrentar grupos reacionários, quando estes começassem a atacar as organizações trabalhadoras, (ele fala disso no livro "Fascismo: o que é e como combatê-lo") e que não deveria haver qualquer repressão do Estado burguês por "crimes" de opinião e orientação política, pois, segundo ele, isso, mais cedo ou mais tarde, sempre acaba sendo um instrumento legal usado pela burguesia contra os trabalhadores.