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Ideologia: mudanças entre as edições

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O termo ideologia referia-se inicialmente, há séculos, ao estudo do conjunto das ideias, porém com o tempo passou a adquirir novas acepções, comumente utilizado como relativo a um conjunto de ideias duma doutrina política. O teórico, filósofo, cientista econômico e sociólogo [[Karl Marx]] utilizou o termo ideologia para se referir às ideias que predominam numa sociedade ou em determinados círculos sociais, sobretudo sobre o senso comum. Além disso, ele classificou a ideologia como um fator-chave para a sustentação das sociedades modernas onde se impõe o sistema econômico da propriedade privada e, consequentemente, as hierarquias sociais (classes ou castas), privilégios e exploração de parcelas da sociedade etc., que é usada pela classe dominante - a classe que detém o maior poder econômico - como forma de fazer as pessoas maleficiadas nesta sociedade aceitarem tal condição socioeconômica. Como exemplo, as antigas monarquias absolutistas, onde normalmente empregam justificativas religiosas e sobrenaturais para legitimar o fato de algumas pessoas, como reis e nobres, não precisarem trabalhar e ter uma condição socioeconômica ostentatória sob a alegação de que um ser divino (Deus) quis que fosse assim, enquanto a maior parte da população vivia sob situação de extrema pobreza e de árduo trabalho, mas, segundo a classe dominante, eles seriam recompensados por Deus após a morte, ao ir para o céu.
O termo ideologia referia-se inicialmente, há séculos atrás, ao estudo do conjunto das ideias, porém com o tempo passou a adquirir novas acepções, comumente utilizado como um conjunto de ideias duma doutrina política. O teórico, filósofo, cientista econômico e sociólogo [[Karl Marx]] utilizou o termo ideologia para se referir às ideias que predominam numa sociedade, sobretudo sobre o senso comum. Além disso, ele classificou a ideologia como um fator-chave para a sustentação das sociedades modernas, onde se impõe o sistema econômico da propriedade privada e, consequentemente, das hierarquias sociais (classes ou castas), privilégios ou exploração a parcelas da sociedade. A ideologia dominante, da classe que detém poder econômico na sociedade, faz com que as pessoas maleficiadas nesta sociedade aceitem tal condição socioeconômica em que elas se encontram. Como exemplo, nas antigas monarquias absolutistas normalmente empregavam justificativas religiosas e supersticiosa para legitimar o fato de algumas pessoas, como reis e nobres, não precisarem trabalhar e terem uma condição socioeconômica ostentatória, sob a alegação de que um ser divino (Deus) queria que fosse assim, enquanto que a maior parte da população vivia sob situação de extrema pobreza e árduo trabalho seria recompensada por Deus, após a morte. É importante frisar que em todas as sociedades há uma ideologia dominante e que as pessoas estão sob influência de alguma ideologia. É comum ouvir de algumas pessoas do senso comum afirmando que não têm ideologia, quando, na maioria da vezes, estão tão imersas na ideologia dominante que nem mesmo conseguem se dar conta.
 
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Edição atual tal como às 15h43min de 10 de novembro de 2022

O termo ideologia referia-se inicialmente, há séculos atrás, ao estudo do conjunto das ideias, porém com o tempo passou a adquirir novas acepções, comumente utilizado como um conjunto de ideias duma doutrina política. O teórico, filósofo, cientista econômico e sociólogo Karl Marx utilizou o termo ideologia para se referir às ideias que predominam numa sociedade, sobretudo sobre o senso comum. Além disso, ele classificou a ideologia como um fator-chave para a sustentação das sociedades modernas, onde se impõe o sistema econômico da propriedade privada e, consequentemente, das hierarquias sociais (classes ou castas), privilégios ou exploração a parcelas da sociedade. A ideologia dominante, da classe que detém poder econômico na sociedade, faz com que as pessoas maleficiadas nesta sociedade aceitem tal condição socioeconômica em que elas se encontram. Como exemplo, nas antigas monarquias absolutistas normalmente empregavam justificativas religiosas e supersticiosa para legitimar o fato de algumas pessoas, como reis e nobres, não precisarem trabalhar e terem uma condição socioeconômica ostentatória, sob a alegação de que um ser divino (Deus) queria que fosse assim, enquanto que a maior parte da população vivia sob situação de extrema pobreza e árduo trabalho seria recompensada por Deus, após a morte. É importante frisar que em todas as sociedades há uma ideologia dominante e que as pessoas estão sob influência de alguma ideologia. É comum ouvir de algumas pessoas do senso comum afirmando que não têm ideologia, quando, na maioria da vezes, estão tão imersas na ideologia dominante que nem mesmo conseguem se dar conta.