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No movimento sindical, atua na [[Central Única dos Trabalhadores]] (CUT). O partido possui um jornal diário digital (Diário Causa Operária), um jornal impresso semanal (Jornal Causa Operária) e um canal no YouTube (Causa Operária TV). As suas cores são o vermelho e o amarelo e o seu número eleitoral é o 29. Em fevereiro de 2022, o partido possuía 4.145 filiados. | No movimento sindical, atua na [[Central Única dos Trabalhadores]] (CUT). O partido possui um jornal diário digital (Diário Causa Operária), um jornal impresso semanal (Jornal Causa Operária) e um canal no YouTube (Causa Operária TV). As suas cores são o vermelho e o amarelo e o seu número eleitoral é o 29. Em fevereiro de 2022, o partido possuía 4.145 filiados. | ||
O partido classifica-se como "extrema-esquerda".<ref name=":0" /> É bem conhecido por ser antagônico ao movimento anti-opressões, como o movimento feminista, negro, e LGBT, classificando-os como "esquerda [[Pequena burguesia|pequeno-burguesa]] [[Identitarismo|identitária]]", frequentemente negando do caráter estrutural do machismo e do racismo e mistificando o conceito de "racismo estrutural" como "ódio à brancos".<ref>{{Referência web|newspaper=Diário da Causa Operária|title=Podemos discutir o identitarismo?|date=2022-02-03|url=https://www.causaoperaria.org.br/rede/dco/opiniao/colunistas/podemos-discutir-o-identitarismo/|quote=O problema da ideia de “racismo estrutural” parece ser o adjetivo “estrutural”. O racismo, infelizmente, existe e deve ser combatido. Nenhuma pessoa de boa-fé pode negar isso. O termo “estrutural”, no entanto, ainda que sua intenção fosse a de mostrar que o racismo se instaura a partir das instituições, traduz-se na prática pela afirmação de que todos os brancos são racistas desde a maternidade, nascendo já com uma dívida histórica em relação aos negros descendentes dos outrora escravos.}}</ref> Em detrimento | O partido classifica-se como "extrema-esquerda".<ref name=":0" /> É bem conhecido por ser antagônico ao movimento anti-opressões, como o movimento feminista, negro, e LGBT, classificando-os como "esquerda [[Pequena burguesia|pequeno-burguesa]] [[Identitarismo|identitária]]", frequentemente negando do caráter estrutural do machismo e do racismo e mistificando o conceito de "racismo estrutural" como "ódio à brancos".<ref>{{Referência web|newspaper=Diário da Causa Operária|title=Podemos discutir o identitarismo?|date=2022-02-03|url=https://www.causaoperaria.org.br/rede/dco/opiniao/colunistas/podemos-discutir-o-identitarismo/|quote=O problema da ideia de “racismo estrutural” parece ser o adjetivo “estrutural”. O racismo, infelizmente, existe e deve ser combatido. Nenhuma pessoa de boa-fé pode negar isso. O termo “estrutural”, no entanto, ainda que sua intenção fosse a de mostrar que o racismo se instaura a partir das instituições, traduz-se na prática pela afirmação de que todos os brancos são racistas desde a maternidade, nascendo já com uma dívida histórica em relação aos negros descendentes dos outrora escravos.}}</ref> Em detrimento deste desvio ideológico, o PCO é o partido com a maior proporção de brancos, com 81,8%, estando na frente até mesmo do partido liberal Novo, com 80,8%.<ref>{{Referência web|newspaper=G1|title=Proporção de candidatos negros nas eleições de 2020 é a maior já registrada; pela 1ª vez, brancos não são maioria|date=2020-09-28|url=https://g1.globo.com/politica/eleicoes/2020/eleicao-em-numeros/noticia/2020/09/28/proporcao-de-candidatos-negros-nas-eleicoes-de-2020-e-a-maior-ja-registrada-pela-1a-vez-brancos-nao-sao-maioria.ghtml|retrieved=2022-04-14}}</ref> | ||
==Referências== | ==Referências== | ||
<references /> | <references /> |
Edição atual tal como às 21h05min de 3 de março de 2023
Partido da Causa Operária | |
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Fundador(a) | Rui Costa Pimenta |
Fundado em | 1995 |
Linha política | Trotskismo |
O Partido da Causa Operária (PCO) é um partido político brasileiro trotskista. Foi fundado em 1995 por dissidentes da Causa Operária, corrente que foi expulsa do Partido dos Trabalhadores (PT) em 1992.[1] O presidente do partido é desde então o jornalista Rui Costa Pimenta. O programa do partido tem como base "o Manifesto Comunista escrito por Karl Marx e Friedrich Engels em 1848, o conjunto das resoluções dos quatro primeiros congressos da III Internacional e o Programa de Transição da IV Internacional, escrito por León Trotski."[2]
No movimento sindical, atua na Central Única dos Trabalhadores (CUT). O partido possui um jornal diário digital (Diário Causa Operária), um jornal impresso semanal (Jornal Causa Operária) e um canal no YouTube (Causa Operária TV). As suas cores são o vermelho e o amarelo e o seu número eleitoral é o 29. Em fevereiro de 2022, o partido possuía 4.145 filiados.
O partido classifica-se como "extrema-esquerda".[1] É bem conhecido por ser antagônico ao movimento anti-opressões, como o movimento feminista, negro, e LGBT, classificando-os como "esquerda pequeno-burguesa identitária", frequentemente negando do caráter estrutural do machismo e do racismo e mistificando o conceito de "racismo estrutural" como "ódio à brancos".[3] Em detrimento deste desvio ideológico, o PCO é o partido com a maior proporção de brancos, com 81,8%, estando na frente até mesmo do partido liberal Novo, com 80,8%.[4]
Referências[editar | editar código-fonte]
- ↑ 1,0 1,1 "História do PCO". PCO – Partido da Causa Operária.
- ↑ “As bases programáticas do PCO - sobre as quais se estrutura o programa e a organização partidária - são o Manifesto Comunista escrito por Karl Marx e Friedrich Engels em 1848, o conjunto das resoluções dos quatro primeiros congressos da III Internacional e o
Programa de Transição da IV Internacional, escrito por León Trotski.”
Programa do Partido da Causa Operária: 'Capítulo III; Art. 3' (2003). [PDF] - ↑ “O problema da ideia de “racismo estrutural” parece ser o adjetivo “estrutural”. O racismo, infelizmente, existe e deve ser combatido. Nenhuma pessoa de boa-fé pode negar isso. O termo “estrutural”, no entanto, ainda que sua intenção fosse a de mostrar que o racismo se instaura a partir das instituições, traduz-se na prática pela afirmação de que todos os brancos são racistas desde a maternidade, nascendo já com uma dívida histórica em relação aos negros descendentes dos outrora escravos.”
"Podemos discutir o identitarismo?" (2022-02-03). Diário da Causa Operária. - ↑ "Proporção de candidatos negros nas eleições de 2020 é a maior já registrada; pela 1ª vez, brancos não são maioria" (2020-09-28). G1. Acessado 2022-04-14.