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Partido da Causa Operária | |
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Fundador(a) | Rui Costa Pimenta |
Fundado em | 1995 |
Linha política | Trotskyismo |
O Partido da Causa Operária (PCO) é um partido político brasileiro trotskyista. Foi fundado em 1995 por dissidentes da Causa Operária, corrente que foi expulsa do Partido dos Trabalhadores (PT) em 1992.[1] O presidente do partido é desde então o jornalista Rui Costa Pimenta. O programa do partido tem como base "o Manifesto Comunista escrito por Karl Marx e Friedrich Engels em 1848, o conjunto das resoluções dos quatro primeiros congressos da III Internacional e o Programa de Transição da IV Internacional, escrito por León Trotski."[2]
No movimento sindical, atua na Central Única dos Trabalhadores (CUT). O partido possui um jornal diário digital (Diário Causa Operária), um jornal impresso semanal (Jornal Causa Operária) e um canal no YouTube (Causa Operária TV). As suas cores são o vermelho e o amarelo e o seu número eleitoral é o 29. Em fevereiro de 2022, o partido possuía 4.145 filiados.
O partido classifica-se como "extrema-esquerda".[1] É bem conhecido por ser antagônico ao movimento anti-opressões, como o movimento feminista, negro, e LGBT, classificando-os como "esquerda pequeno-burguesa identitária", frequentemente negando do caráter estrutural do machismo e do racismo e mistificando o conceito de "racismo estrutural" como "ódio à brancos".[3] Em detrimento deste desvio ideológico, o PCO é o partido com a maior proporção de brancos, com 81,8%, estando na frente até mesmo do partido liberal Novo, com 80,8%.[4]
Referências
- ↑ 1,0 1,1 "História do PCO". PCO – Partido da Causa Operária.
- ↑ “As bases programáticas do PCO - sobre as quais se estrutura o programa e a organização partidária - são o Manifesto Comunista escrito por Karl Marx e Friedrich Engels em 1848, o conjunto das resoluções dos quatro primeiros congressos da III Internacional e o
Programa de Transição da IV Internacional, escrito por León Trotski.”
Programa do Partido da Causa Operária: 'Capítulo III; Art. 3' (2003). [PDF] - ↑ “O problema da ideia de “racismo estrutural” parece ser o adjetivo “estrutural”. O racismo, infelizmente, existe e deve ser combatido. Nenhuma pessoa de boa-fé pode negar isso. O termo “estrutural”, no entanto, ainda que sua intenção fosse a de mostrar que o racismo se instaura a partir das instituições, traduz-se na prática pela afirmação de que todos os brancos são racistas desde a maternidade, nascendo já com uma dívida histórica em relação aos negros descendentes dos outrora escravos.”
"Podemos discutir o identitarismo?" (2022-02-03). Diário da Causa Operária. - ↑ "Proporção de candidatos negros nas eleições de 2020 é a maior já registrada; pela 1ª vez, brancos não são maioria" (2020-09-28). G1. Acessado 2022-04-14.