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Partido da Causa Operária

Da ProleWiki, a enciclopédia proletária
Revisão de 03h17min de 14 de abril de 2022 por Cyberactus (discussão | contribs)

O Partido da Causa Operária, mais conhecido pelas siglas PCO, é um partido político brasileiro de esquerda, da corrente marxista e revolucionária. As suas cores são o vermelho e o amarelo e o seu número eleitoral é o 29. Foi fundado em 1995 por dissidentes da Causa Operária (CO) filiados ao Partido dos Trabalhadores (PT), e o seu presidente é desde então o jornalista, militante e estudioso marxista e analista político Rui Costa Pimenta. No movimento sindical, milita na Central Única dos Trabalhadores (CUT). Na sua bandeira constam três heráldicas socialistas: a foice, o martelo, que representam a classe trabalhadora (o trabalho agrícola e o trabalho industrial, respectivamente), e a engrenagem. O partido possui um jornal diário digital (Diário Causa Operária), um jornal impresso semanal (Jornal Causa Operária) e um canal no YouTube (Causa Operária TV). Em fevereiro de 2022, o partido possuía 4.145 filiados.


O partido classifica-se socialista, revolucionário, marxista e trotskista. É bem conhecido por um crítico ferrenho à esquerda main stream pequeno-burguesa identitária (feminismo, movimento LGBTs, movimento negro etc.), frequentemente criticando ou até por se opor a algumas pautas ou a prioridades que estas pautas têm (por exemplo: colocarem interesses individuais e superficiais de alguns grupos específicos de classe média acima do interesse da classe trabalhadora e da luta contra o capitalismo). É conhecido também por ser um dos únicos partidos que defende publicamente a violência como método de combate à extrema-direita e aos fascistas nas ruas e nos protestos, além de ser pró-armamentista e defender o que eles chamam de total liberdade de expressão, claramente influencias das ideias do militante, revolucionário e teórico marxista Leon Trótski, o qual defendia a formação de milícias operárias armadas para enfrentar grupos reacionários, quando estes começassem a atacar as organizações trabalhadoras, (ele fala disso no livro "Fascismo: o que é e como combatê-lo") e que não deveria haver qualquer repressão do Estado burguês por "crimes" de opinião e orientação política, pois, segundo ele, isso, mais cedo ou mais tarde, sempre acaba sendo um instrumento legal usado pela burguesia contra os trabalhadores.