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Burguesia é a classe dominante na sociedade capitalista, a classe dos donos dos meios de produção (fábricas, fazendas, mineradoras, grandes empresas etc.). O burguês não trabalha, mas se apossa de parte da produção (lucro) produzida pelos trabalhadores e concentra para si a riqueza, pagando-lhes um valor menor do que realmente deveriam receber. Este excedente da produção não pago ao trabalhador e apossado pelo burguês é o que Karl Marx chamou de mais-valia. Uma característica essencial da burguesia é que ela não trabalha (não faz parte de nenhuma atividade produtiva na produção); apenas se apossa do lucro e acumula a riqueza.
No capitalismo há duas classes: a burguesia: a classe dos patrões e donos dos meios de produção e o proletariado: a classe dos trabalhadores, dos assalariados, que têm de vender a sua força de trabalho para obter recursos (como o dinheiro, para trocar por coisas necessárias à sobrevivência) por não terem meios de subsistência e, assim, se obrigam a trabalhar para os que têm.
A burguesia tem posições muito conservadoras e reacionárias porque ela visa manter a sociedade como está, mesmo que a maioria viva em péssimas condições, porque ela tem uma posição de enorme privilégio no sistema capitalista. Ela tem muito dinheiro e poder; costuma ter uma vida de luxo e ostentatório; e normalmente é uma classe imersas em ideologias extremamente individualistas e avarentas, que a tornam insensível em relação ao sofrimento e à má condição dos trabalhadores ou pobres e também hostil a ideias de solidariedade, empatia, programas de ajuda social etc.