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Jair Bolsonaro

Da ProleWiki, a enciclopédia proletária
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Jair Messias Bolsonaro é um militar aposentado e político de extrema-direita brasileiro. Atualmente está filiado ao Partido Liberal e foi eleito presidente em 2018, cumprindo seu mandato do dia 1 de Janeiro de 2019 até 1 de Janeiro de 2023. Além de seu cargo como presidente, Bolsonaro também foi eleito vereador da cidade do Rio de Janeiro em 1988 e deputado federal em 1991. Em ambos, seu lado conservador e indolente era forte, mas isso não o impediu de chegar à presidência nas eleições de 2018 com um total de 57.797.847 votos.[1]

Seu governo foi marcado por políticas liberais desastrosas e a ascensão do bolsonarismo, fenômeno de extrema-direita. Os escândalos de seu governo envolvem esquemas de corrupção, crimes contra a humanidade, contra a democracia e apologias ao nazifascismo.

Ao perder as eleições de 2022, não se pronunciou sobre o resultado e, um dia antes de terminar seu mandato, viajou para os Estados Unidos sem intenção de retornar.

Carreira política

Vereador

Eleito pelo Partido Democrata Cristão (PDC), Bolsonaro usou sua carreira para alavancar projetos que visavam o bem-estar dos militares, ignorando o fato de os mesmos, na época, não necessitarem de nenhum.

Deputado

Dando continuidade ao seu desserviço político, o militar aposentado elegeu-se deputado federal pelo PDC. De seus 171 projetos, 2 foram aprovados. São esses o PL 2514/1996 [2] e o PLC 3/2016[3].

Dos projetos não aprovados, têm destaque o que colocaria o nome do ex-deputado Enéas Carneiro no Livro dos Heróis da Pátria[4] e o que afastava a ilegalidade de ações nas intervenções federais do Rio de Janeiro.[5]

Durante o golpe de 2016, dedicou seu voto a favor do impeachment de Dilma Rousseff a um torturador da Ditadura Militar, Carlos Ustra.[6]

Presidente

Bolsonaro sustentou sua propaganda política para presidente em uma insatisfação da população com os últimos governos do Partido dos Trabalhadores (PT), que contaram com inúmeras propagandas negativas das principais mídias brasileiras e alguns escândalos de corrupção que cercavam, nunca com comprovação, a imagem dos presidentes do PT.

Assim, criou uma imagem de um político que iria acabar com a corrupção, com a velha política do país - mesmo sem apresentar soluções -, fomentando o ódio que a população guardava a respeito da situação política brasileiro, assim polarizando ainda mais o debate político da época. O típico cenário propício para a propagação da extrema-direita não tardou a popularizar ainda mais nomes de suas principais figuras, incluindo o pseudo-intelectual Olavo de Carvalho.

Quando eleito, o seu governo deu pauta a projetos de destruição do Brasil em uma onda liberal que agradava uma pequena parcela - mas poderosa - de seus apoiadores. Tem destaque seu péssimo desempenho em 2020 e 2021 nas políticas adotadas para o combate à pandemia.