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O termo Ideologia referia-se, há séculos atrás, ao estudo do conjunto das ideias, porém com o tempo passou a adquirir novas concepções, como "um conjunto de ideias duma doutrina política". O teórico, filósofo, cientista econômico e sociólogo Karl Marx deu novo significado ao termo, ao aferir que a ideologia é a forma pela qual a classe dominante faz aparentar que seus interesses são os interesses de todos, diminuindo a necessidade do uso da violência e facilitando a manutenção do domínio de classe na sociedade. Na sociedade burguesa contemporânea, a ideologia dominante, ou seja, o senso comum que domina os jornais, as universidades, as escolas e até mesmo a cultura, é o neoliberalismo. A ideologia é um dos elementos da superestrutura necessários para justificar o sistema econômico vigente, e portanto, justificar os privilégios e a exploração de uma classe sobre as outras.
Nas antigas monarquias absolutistas, por exemplo, empregavam-se justificativas religiosas afim de legitimar o fato de que algumas pessoas, pertencentes a classe aristocrática, não precisavam trabalhar, tendo uma condição socioeconômica ostentatória e uma "responsabilidade" patriarcal sobre seus súditos, enquanto que a maior parte da população vivia sob a extrema pobreza, sendo "recompensados por Deus após a morte" por seu árduo trabalho.
No capitalismo, a ideologia da burguesia é utilizada para que o proletariado defenda seus interesses. Um exemplo disso é a grande mídia capitalista defendendo a "diminuição dos impostos", já que sem impostos sobre as empresas, elas não repassariam esse custo para o proletariado. Claro, isso é comprovado como falso repetidamente pela história.
A ideologia dominante no Brasil hoje é o neoliberalismo.