Camarada:Nunoomoura

Registou-se a 8 de fevereiro de 2024

PERGUNTAS DE VERIFICAÇÃO (responda todas):

Encontrei a ProleWiki num servidor marxista chamado Espectro, onde foi divulgado o projeto.

Ao me radicalizar e estudar inicialmente o marxismo não defendia nenhuma corrente específica. À medida que vou lendo e estudando melhor as obras de Lenin e Cunhal venho defendendo o marxismo-leninismo como corrente de pensamento marxista.

Li os princípios e concordo na sua generalidade. Concordo especialmente com os apoios nos princípios básicos, a transparência, a crítica e a autocrítica.

No meu entendimento, o género e os seus papeis servem apenas como mais uma ferramenta da superestrutura capitalista e não passando de uma construção social, devemos apoiar a comunidade LGBT, tal como qualquer grupo oprimido pelo sistema capitalista.

Apesar de não ter o conhecimento de todo o papel histórico de ambos, acredito que ambos tiveram relevância na luta internacional dos trabalhadores e contribuiram para imensos avanços tanto na USSR como na China, mesmo tendo críticas válidas a ser feitas em ambas as experiências (como qualquer uma, sendo importante para o movimento se guiar por essas críticas).

Acredito que a China, o Vietnã, Cuba, a RPDC e o Laos, sendo todas ditaduras do proletariado com as suas especificidades e condições materiais, independentemente da introdução ou não de economias de mercado, são sim países socialistas que pretendem caminhar para o comunismo internacional. O único caso onde este tipo de reformas, na minha opinião, foram feitas com o sentido de abandonar esse caminho foi com Deng Xiaoping na China (independentemente da ideia de não abandonar o marxismo-leninismo ou o maoísmo), mas ainda acredito que o PC da China mantenha sim o marxismo-leninismo com as suas características e mesmo com a introdução de mercados.


PERGUNTAS DE VERIFICAÇÃO SECUNDÁRIAS (escolha 5 perguntas para responder):

O materialismo histórico dialético é uma filosofia que se assenta em compreender a história com base nas condições materiais de cada época, da classe trabalhadora e da luta desta contra as classes dominantes e das contradições colocadas pelos modos de produção onde a classe trabalhadora é explorada.

Gostaria de contribuir com qualquer assunto histórico especialmente na parte soviética e cubana (sendo as experiências socialistas que tenho melhor conhecimento), assim como acontecimentos históricos em Portugal e teoria marxista básica. Qualquer tópico que envolva tecnologia ou música também serão do meu interesse (visto que envolvem outros interesses pessoais meus).

Ainda não tive oportunidade de ler melhor sobre feminismo marxista, mas a análise que faço é que realmente é a única corrente do feminismo capaz de emancipar as mulheres trabalhadoras. Acredito que, tal como outras causas como a ecologia - que, e para citar Chico Mendes, "ecologia sem luta de classes é jardinagem" - o feminismo sem luta de classes também não conduz a grandes melhorias para as condições materiais da mulher, assim como outros grupos oprimidos como a comunidade LGBT.

Em Portugal, acredito que a questão mais urgente para os comunistas, na minha opinião, é mesmo reforçar a presença, mas num ponto de vista mais imediato e geral, sair de uma posição defensiva e atacar diretamente as ações da extrema direita (apesar que já exista uma melhoria nesse aspeto). Tenho a visão de que aqui acabamos por perder muito tempo, seja no Partido Comunista seja noutras organizações e espaços, na defensiva face a retóricas anti-comunistas espalhadas constantemente e adotamos em geral esta posição, invés de tornar evidente as contradições da reação. Fundamentalmente acredito que esse seja algo mais imediato a se trabalhar, assim como reforçar a união, o contacto, a comunicação e denunciar ainda mais o parlamento burguês e a democracia burguesa.

Acredito que a maior diferença entre o marxismo e outros movimentos anticapitalistas é mesmo a organização e preparação. Noto que ao redor do mundo os marxistas tendem a estar melhor preparados, seja em teoria, retórica e mesmo fisicamente (no sentido de presença e contacto), em comparação com outros movimentos anticapitalistas.