Organização do Tratado do Atlântico Norte: mudanças entre as edições
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[[File:Romanian anti NATO poster.jpeg|thumb|235x235px|Postêr anti-OTAN [[República Socialista da Romênia (1947–1989)|romeno]] dizendo "[[Neo-fascismo|Nova etiqueta]] em um [[Fascismo|produto antigo]]"]] | |||
==Projetos Anticomunistas== | |||
A OTAN assumiu atividades subversivas antissoviéticas de seus predecessores quando começaram a operar a rede de espionagem do general nazista Richard Gehlen na União Soviética. | |||
A OTAN é talvez mais conhecida entre os comunistas europeus pela Operação Gladio, nome dado a uma série de operações que consistiram no financiamento de grupos fascistas na Europa para assassinar e desestabilizar os comunistas no século XX. Em 2022 o jurista espanhol Geraldo Pisarello criticou a OTAN por promover uma [[Nova Guerra Fria]] contra a [[República Popular da China|China]]. | |||
A OTAN apoiou um golpe militar de direita na Grécia em 1967. Ela mandou navios de guerra para Portugal em 1975 para ajudar a reprimir a classe trabalhadora após a queda do regime fascista conhecido como Estado Novo. |
Edição atual tal como às 22h41min de 11 de junho de 2023
Organização do Tratado do Atlântico Norte North Atlantic Treaty Organization Organisation du traité de l'Atlantique nord | |
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Idiomas oficiais | Inglês Francês |
História | |
• Fundação | 4 de Abril de 1949 |
A Organização do Tratado do Atlântico Norte, mais comumente chamada de OTAN, é uma aliança militar internacional anticomunista criada nos países do centro do capitalismo logo após a Segunda Guerra Mundial. Ela inclui a maior parte das potências imperialistas do mundo.
Seu objetivo original era defender as repúblicas burguesas de uma possível libertação da Europa por parte da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas. Quando isso não aconteceu, a OTAN passou a se ocupar de financiar atos anticomunistas na Europa e pelo mundo. Em 1955, a União Soviética formou o Pacto de Varsóvia para proteger a si e a seus aliados da OTAN.
A OTAN começou guerras no Afeganistão, Iraque, Líbia e Síria, causando aproximadamente um milhão de mortes e criando 38 milhões de refugiados.
Membros[editar | editar código-fonte]
Os 12 membros fundadores da OTAN foram a Bélgica, o Canadá, a Dinamarca, os Estados Unidos, a França, a Islândia, a Itália, Luxemburgo, a Noruega, os Países Baixos, Portugal e o Reino Unido. Desde esse momento, outros países entraram na aliança: Grécia e Turquia (1952); Alemanha (1955); Espanha (1982); República Checa, Hungria e Polônia (1999); Bulgária, Eslováquia, Eslovênia Estônia, Letônia, Lituânia e Romênia (2004); Albânia e Croácia (2009); Montenegro (2017); Macedônia do Norte (2020) e Finlândia (2023).
Em 1990 o Secretário de Estado dos EUA, James Baker, afirmou que a OTAN não se expandiria para a Europa Oriental, apesar de ter o feito de qualquer maneira, e 15 países da Europa Central e Oriental entraram na OTAN após a queda da União Soviética.
A Suécia provavelmente se juntará à OTAN em breve. O presidente turco Recep Tayyip Erdoğan deu permissão para a entrada do país na OTAN após eles expandirem suas leis de terrorismo doméstico e suspenderem as sanções de vendas de armas à Turquia.
Projetos Anticomunistas[editar | editar código-fonte]
A OTAN assumiu atividades subversivas antissoviéticas de seus predecessores quando começaram a operar a rede de espionagem do general nazista Richard Gehlen na União Soviética.
A OTAN é talvez mais conhecida entre os comunistas europeus pela Operação Gladio, nome dado a uma série de operações que consistiram no financiamento de grupos fascistas na Europa para assassinar e desestabilizar os comunistas no século XX. Em 2022 o jurista espanhol Geraldo Pisarello criticou a OTAN por promover uma Nova Guerra Fria contra a China.
A OTAN apoiou um golpe militar de direita na Grécia em 1967. Ela mandou navios de guerra para Portugal em 1975 para ajudar a reprimir a classe trabalhadora após a queda do regime fascista conhecido como Estado Novo.