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Organização do Tratado do Atlântico Norte

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Organização do Tratado do Atlântico Norte
North Atlantic Treaty Organization
Organisation du traité de l'Atlantique nord
Bandeira de Organização do Tratado do Atlântico Norte
Bandeira
Brasão of Organização do Tratado do Atlântico Norte
Brasão
Localização de Organização do Tratado do Atlântico Norte
Idiomas oficiaisInglês
Francês
História
• Fundação
4 de Abril de 1949


A Organização do Tratado do Atlântico Norte, mais comumente chamada de OTAN, é uma aliança militar internacional anticomunista criada nos países do centro do capitalismo logo após a Segunda Guerra Mundial. Ela inclui a maior parte das potências imperialistas do mundo.

Seu objetivo original era defender as repúblicas burguesas de uma possível libertação da Europa por parte da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas. Quando isso não aconteceu, a OTAN passou a se ocupar de financiar atos anticomunistas na Europa e pelo mundo. Em 1955, a União Soviética formou o Pacto de Varsóvia para proteger a si e a seus aliados da OTAN.

A OTAN começou e promoveu guerras e conflitos no Afeganistão[1] , Iraque[2], Líbia[3] e Síria[4], causando aproximadamente um milhão de mortes e criando 38 milhões de refugiados.

Membros[editar | editar código-fonte]

Expansão da OTAN após a queda do Pacto de Varsóvia

Os 12 membros fundadores da OTAN foram a Bélgica, o Canadá, a Dinamarca, os Estados Unidos, a França, a Islândia, a Itália, Luxemburgo, a Noruega, os Países Baixos, Portugal e o Reino Unido. Desde esse momento, outros países entraram na aliança: Grécia e Turquia (1952); Alemanha (1955); Espanha (1982); República Checa, Hungria e Polônia (1999); Bulgária, Eslováquia, Eslovênia Estônia, Letônia, Lituânia e Romênia (2004); Albânia e Croácia (2009); Montenegro (2017); Macedônia do Norte (2020); Finlândia (2023) e Suécia (2024).

Em 1990 o Secretário de Estado dos EUA, James Baker, afirmou que a OTAN não se expandiria para a Europa Oriental, apesar de ter o feito de qualquer maneira, e 15 países da Europa Central e Oriental entraram na OTAN após a queda da União Soviética.

Novos Membros[editar | editar código-fonte]

No ano de 2022 com o aquecimento do conflito entre a Rússia e a Ucrânia diversas nações demonstraram interesse em se tornar membros da OTAN. No caso da Finlândia sua submissão foi aprovada por uma maioria avassaladora no congresso, dando início ao processo de acesso formal a organização, que foi ratificada pelos membros no dia 4 de abril de 2023. A Suécia se juntou à OTAN recentemente [5] em termos circunstanciais onde deveria rever suas políticas de defesa. O presidente turco Recep Tayyip Erdoğan deu permissão [6]para a entrada da Suécia na OTAN após eles expandirem suas leis a respeito de terrorismo doméstico e suspenderem as sanções de vendas de armas à Turquia.

Postêr anti-OTAN romeno dizendo "Nova etiqueta em um produto antigo"

Projetos Anticomunistas[editar | editar código-fonte]

A OTAN assumiu atividades subversivas antissoviéticas de seus predecessores quando começaram a operar a rede de espionagem do general nazista Richard Gehlen[7] na União Soviética.

A OTAN é talvez mais conhecida entre os comunistas europeus pela Operação Gladio, nome dado a uma série de operações que consistiram no financiamento de grupos fascistas na Europa para assassinar e desestabilizar os comunistas no século XX. Em 2022 o jurista espanhol Geraldo Pisarello criticou a OTAN por promover uma Nova Guerra Fria contra a China.

A OTAN apoiou um golpe militar de direita na Grécia em 1967. Ela mandou navios de guerra para Portugal em 1975 para ajudar a reprimir a classe trabalhadora após a queda do regime fascista conhecido como Estado Novo.

  1. “NATO’s Involvement in Afghanistan was significantly shaped by the diverse contributions of its member states.”

    "NATO’s Involvement in Afghanistan: A Comprehensive Overview" (2024-06-17). Total Military Insight.

  2. Subcomandante Marcos (2004-08-02). "La OTAN se involucra de lleno en la guerra de Iraq" AGM News.
  3. "NATO ships move to enforce UN arms embargo" (2011-03-23). NATO official website.
  4. “A importância estratégica e riquezas do Oriente Médio sempre foram uma região de interesse para os membros da OTAN.”

    "NATO's Influence on Syria: A Complex Dynamic Explained" (2024-12-24). Toxigon.

  5. Radina Gigova (2024-03-07). "Sweden officially joins NATO, becoming alliance’s 32nd member" CNN.
  6. The Associated Press (2024-01-23). "Turkey's parliament votes to let Sweden join NATO" npr.
  7. Peter Koss (2004-10). "Cold War Spies: General Reinhard Gehlen" Warfare History.